Há alguns dias li um post no LinkedIn sobre cultura de trabalho positiva. O texto fazia excelente contrapontos entre aquilo que parece ser uma cultura de trabalho positiva, mas que raramente tem efeitos profundos, e o que realmente essa cultura deve ser.Mas o que mais me chamou a atenção foi o post ser direcionado aos candidatos. Sim, o post começava com ‘Caro candidato’. Acho injusto colocar no candidato o ônus de avaliar se a empresa em que busca uma vaga tem uma cultura de trabalho positiva ou não. Num momento muitas vezes de vulnerabilidade, fica difícil fazer essa avaliação assertivamente.

A responsabilidade de ter uma cultura positiva, que enxerga nos funcionários adultos normais está na empresa e, por consequência, nos seus líderes. Nós, que estamos em posições de gestão, temos a obrigação de praticar uma liderança humanizada, mesmo que este não seja o padrão na empresa em que atuamos. Se levarmos essa responsabilidade conosco por onde passarmos, influenciaremos quem trabalha conosco. E aos poucos podemos gerar um movimento positivo na empresa toda.

Tenho pensado bastante nisso de uns tempos para cá, principalmente após algumas conversas com amigos que já fizeram parte dos meus times nas minhas ‘vidas passadas’. Fico feliz de saber que influenciei positivamente suas carreiras e que se lembram desta época com carinho.

Minha própria caminhada rumo à gestão nem sempre foi tranquila. Tive líderes excelentes e também líderes muito ruins, daqueles que eu jurei nunca mais tolerar. E com tudo o que vivi nestes muitos anos de trabalho, aprendi que liderar com empatia, respeito e autenticidade não é apenas eficaz, mas também cria um ambiente de trabalho que inspira e floresce.

Eu descobri que entender verdadeiramente as necessidades e aspirações individuais é a base de uma liderança poderosa. A empatia não é apenas uma qualidade, é essencial. Ao priorizar o bem-estar e o desenvolvimento dos membros da equipe, não apenas criamos equipes mais felizes, mas também impulsionamos o desempenho e a conquista de metas. Mas não basta ser empático, ser genuíno e transparente como líder constrói confiança duradoura. E quando somos autênticos, abrimos espaço para uma cultura de confiança que inspira colaboração, tomada de risco calculado, experimentação, promovendo soluções inovadoras.

Os benefícios dessa liderança humanizada são muito claros para mim. Ao priorizar o envolvimento genuíno e reconhecer as contribuições individuais, experimento um nível de engajamento que vai além das expectativas. Incentivar uma cultura inovadora, criativa, com diversidade de pensamento e sem medo do erro, recebo de volta inovação e colaboração excepcionais, resultando em entregas consistentes e de qualidade. E ao dar a devida atenção ao bem-estar de cada um dos membros do meu time, tenho uma equipe mais resiliente, capaz de enfrentar desafios com positividade.

Não sou guru de gestão. Mas me esforço para liderar meu time de forma positiva, trazendo benefícios para a empresa e criando uma cultura de trabalho em que se sintam valorizados e satisfeitos por estarem ali.

Agora, quero ouvir de vocês! Como você avalia a cultura de trabalho na sua empresa atual ou passada? Agora, quero ouvir de vocês! Como você avalia a cultura de trabalho na sua empresa atual ou passada? Vamos construir uma comunidade inspiradora e compartilhar nossas experiências. Me adicione no LinkedIn para continuarmos essa conversa:  https://www.linkedin.com/in/gabichaytor/